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segunda-feira, 1 de agosto de 2016
domingo, 4 de maio de 2014
Aniversário de 17 anos do Dojo e Cerimônia de Entrega de Faixas
O Dojo Guerreiros da Montanha, do Sensei Rovilson Nascimento, comemorou neste domingo seu 17º aniversário de fundação (01º de Maio de 1997).
Como parte das comemorações, aconteceu a entrega das faixas dos alunos que se submeteram aos exames da 1ª Chamada dia 22 de março e da 2ª Chamada, dia 29 de abril.
Após a cerimônia das entregas de faixas, que contou com a presença dos pais e amigos dos karatecas, houve também apresentações de kata dos alunos do dojo.
Como parte das comemorações, aconteceu a entrega das faixas dos alunos que se submeteram aos exames da 1ª Chamada dia 22 de março e da 2ª Chamada, dia 29 de abril.
Após a cerimônia das entregas de faixas, que contou com a presença dos pais e amigos dos karatecas, houve também apresentações de kata dos alunos do dojo.
Clique na imagem abaixo para ver a galeria de fotos:
Fotos dos exames:
terça-feira, 29 de abril de 2014
Exames de Faixa e Promoção de Kyus 2014 - 2ª Chamada
Alunos do Dojo Guerreiros da Montanha participaram no dia 29 de abril, da segunda chamada do exame regular de graduação e promoção de Kyu.
Submetidos à avaliação do Sensei Rovilson Nascimento, os alunos Patrick, Thaina Rocha e Fernando Ottoni (faixa amarela para laranja), Eduardo Lima, (faixa laranja para azul), Veronica Claudino e Márcio Ottoni, (faixa verde para roxa).
O resultado do exame, juntamente com os resultados da Primeira Chamada (realizada dia 22 de março) será anunciado na cerimônia de entrega de faixas, que acontece no dia 4 de Maio, dia em que o Dojo celebra o 17º aniversário de sua fundação (fundado em 1º de maio de 1997).
Submetidos à avaliação do Sensei Rovilson Nascimento, os alunos Patrick, Thaina Rocha e Fernando Ottoni (faixa amarela para laranja), Eduardo Lima, (faixa laranja para azul), Veronica Claudino e Márcio Ottoni, (faixa verde para roxa).
O resultado do exame, juntamente com os resultados da Primeira Chamada (realizada dia 22 de março) será anunciado na cerimônia de entrega de faixas, que acontece no dia 4 de Maio, dia em que o Dojo celebra o 17º aniversário de sua fundação (fundado em 1º de maio de 1997).
Clique na imagem abaixo e confira a galeria de imagens do exame:
terça-feira, 1 de abril de 2014
sábado, 22 de março de 2014
Exames de Faixa e Promoção de Kyus 2014
Os alunos do Dojo Guerreiros da Montanha participaram neste sábado, 22 de março do exame regular de faixas e promoção de Kyu.
Submetidos à avaliação do Sensei Rovilson Nascimento, os alunos Luiz Carlos, (faixa branca para amarela), Karine Rocha e Karina Terceti (faixa amarela para laranja), Adilson Rodrigo, Thaynara Soares e Eduardo Lopes, (faixa laranja para azul), Yuri Pap e Danilo Matos (faixa azul para verde) e Bruna Inêz, (faixa verde para roxa).
O resultado do exame será anunciado na cerimônia de entrega de faixas, que acontece no dia 4 de Maio, oportunidade em que o Dojo celebra o 17º Aniversário de sua Fundação (1º de maio de 1997).
Submetidos à avaliação do Sensei Rovilson Nascimento, os alunos Luiz Carlos, (faixa branca para amarela), Karine Rocha e Karina Terceti (faixa amarela para laranja), Adilson Rodrigo, Thaynara Soares e Eduardo Lopes, (faixa laranja para azul), Yuri Pap e Danilo Matos (faixa azul para verde) e Bruna Inêz, (faixa verde para roxa).
O resultado do exame será anunciado na cerimônia de entrega de faixas, que acontece no dia 4 de Maio, oportunidade em que o Dojo celebra o 17º Aniversário de sua Fundação (1º de maio de 1997).
Clique na imagem abaixo e confira a galeria de fotos dos exames:
domingo, 29 de dezembro de 2013
Dojo Guerreiros da Montanha Tem Novos Faixas Pretas
Dois karatecas do Dojo Guerreiros da
Montanha se submeteram aos exames regulamentares realizados pela banca
examinadora da Federação Mineira de Karate, no dia 14 de dezembro de 2013, em
Belo Horizonte.
(clique na imagem para abrir esta galeria)
(clique na imagem para abrir esta galeria)
Após a cerimônia de entrega das faixas
aconteceu uma confraternização em comemoração às conquistas dos alunos.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Primeiro Exame de Faixa - Projeto Social "O Futuro Começa Já"
(clique na imagem para abrir a galeria)
Foi realizado no sábado, dia 24 de agosto de 2013, o primeiro exame de
promoção de faixas (kyus) do “Projeto
Social Karate-do Dojo Guerreiros da Montanha: O Futuro Começa Já”.
O projeto, que teve início no dia 18 de fevereiro deste ano, atende
crianças e adolescentes com idades entre 05 e 15 anos, regularmente matriculados
em escolas da cidade, para sua inclusão na prática do Karate-Do.
No total, vinte alunos integram o projeto, recebendo aulas de karate-do
gratuitamente, duas vezes por semana, no Dojo Guerreiros da Montanha. Deste
grupo, nove alunos se submeteram – também gratuitamente – ao
primeiro exame de graduação do projeto e agora aguardam com ansiedade o seu
resultado.
São eles: Karol Anne, Maria Fernanda, Patrick, Gustavo, Otávio, Aron, Thainá
e Karine (faixa branca para amarela) e Danilo (laranja para azul).
O Sensei Rovilson Nascimento, entusiasta do projeto, destaca que além de
demonstrar as técnicas do karate-do, o aluno para ser aprovado no
exame deve também ter um bom desempenho na escola e um comportamento exemplar
no convívio familiar e escolar.
Parabéns a todos os alunos do Projeto pela dedicação e pelo desempenho
em seus exames. Que esta nova graduação se torne um incentivo para continuar na
busca pelo conhecimento e pelo desenvolvimento dentro desta nossa Nobre Arte.
Parabéns também aos pais e familiares que estiveram presentes acompanhando seus
filhos, ajudando a engrandecer este momento tão importante no caminho destes
jovens dentro da arte.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
sábado, 13 de outubro de 2012
sábado, 4 de agosto de 2012
Promoção de Faixas Junho - Julho - Agosto 2012
Exames de Graduação e Entregadas Faixas 2012
Foi realizada nesta quinta-feira, dia 02 de agosto de 2012, a cerimônia
de Promoção de Kyus e a respectiva entrega das faixas de graduação dos
alunos do Dojo Guerreiros da Montanha e do Projeto CRAS de Carmo do Rio Claro.
Os alunos se submeteram ao exame durante os meses de junho e julho e aguardavam com ansiedade pela resultado deste exame, que foi apresentado pelo Sensei Rovilson Nascimento durante as duas cerimônias.
Após algumas semanas de intensa preparação que culminou em um belo
trabalho, todos os alunos que se submeteram aos exames foram
aprovados.
Fotos dos Exames:
(clique na imagem acima para abrir a galeria com as fotos)
Os alunos aprovados e suas novas graduações são:
Guerreiros da Montanha:
Estéfane 6° kyu - (Faixa Amarela);
Eduardo 6° kyu - (Faixa Amarela);
Victor 6° kyu - (Faixa Amarela);
Hanna 6° kyu - (Faixa Amarela);
Verônica 6° kyu - (Faixa Laranja);
Luíza 5° kyu - (Faixa Laranja);
Bruna 5° kyu - (Faixa Laranja);
Matheus 5° kyu - (Faixa Laranja);
Márcio 5° kyu - (Faixa Laranja);
Walace 4° kyu - (Faixa Azul);
Jefferson 4° kyu - (Faixa Azul) e
Adriano 2° kyu - (Faixa Roxa).
CRAS:
Paulo Ricardo 6° kyu - (Faixa Amarela);
Leonardo 6° kyu - (Faixa Amarela);
Lívia 6° kyu - (Faixa Amarela);
Isadora 6° kyu - (Faixa Amarela);
Gabriel 6° kyu - (Faixa Amarela);
Rhulyan 6° kyu - (Faixa Amarela);
Gabrielly 6° kyu - (Faixa Amarela);
Ana Caroline 6° kyu - (Faixa Amarela);
Caroline Esthefany 6° kyu - (Faixa Amarela);
Jéssica 6° kyu - (Faixa Amarela);
Suellen 6° kyu - (Faixa Amarela);
Bruno 6° kyu - (Faixa Amarela);
Bruno 6° kyu - (Faixa Amarela);
Danilo 6° kyu - (Faixa Amarela) e
Camila 6° kyu - (Faixa Amarela).
Fotos da Entrega de Faixas:
(clique na imagem acima para abrir a galeria com as fotos)
Parabéns a todos os alunos pela dedicação e pelos resultados dos exames. Que esta nova graduação se torne um incentivo para continuar na busca pelo conhecimento e pelo desenvolvimento dentro desta nossa Nobre Arte. Parabéns também aos pais e familiares que estiveram presentes acompanhando seus filhos, ajudando a engrandecer a festa.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Exame de Graduação
Atenção alunos do Dojo Guerreiros da Montanha,
convocados para prestar Exame de Faixa.
convocados para prestar Exame de Faixa.
Programação dos Exames Regulares de Graduação
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Aula Especial - 22 Anos de Karate em Carmo do Rio Claro
Vídeo - TV Onda Sul
Uma profusão de emoções e nostalgias. Assim podemos classificar a importância histórica da tarde do último sábado, dia 22 de outubro de 2011.
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Tudo colaborou para que a festa fosse marcada pelo sentimento da amizade e da união da família karateka em nossa cidade. Até mesmo a leve garoa que apareceu para refrescar a tarde foi bem vinda.
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A aula especial aconteceu na sede da Associação Carmo do Rio Claro de Karate-Do, Dojo Guerreiros da Montanha, às 14 horas, onde nos momentos que antecederam a chamada para a "Formação Inicial", abraços calorosos e sinceros marcaram também o encontro com alguns alunos que há tempos não se viam devido à distância.
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Após as palavras dos Senseis Rovilson José do Nascimento, Júlio Mário de Oliveira e Ângelo Cavalcanti, além do Diretor do Departamento de Esportes e Qualidade de Vida, Guilherme Rodrigues Vilela, foi dada a palavra ao Sensei Rosemi Batista da Silva, o mestre que implantou na cidade, não só a nobre arte marcial, mas uma filosofia de vida abraçada por seus alunos e como a semente de uma bela árvore, criou raízes e se reproduziu, gerando frutos e se espalhando.
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E o Sensei Rosemi falou-nos da alegria de poder reunir novamente toda a família Karateka, da qual ele é considerado o patriarca. Reunião esta que deverá ser organizada com maior frequência, para que se possam confraternizar todos os praticantes da arte na cidade.
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Após suas emocionadas palavras, o Sensei Rosemi nos brindou com uma belíssima aula aos "moldes antigos" resgatando a essência da disciplina, da força de vontade, da determinação e da verdadeira amizade, marcas registradas das aulas ministradas por ele na Academia Seiken.
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Também durante a aula, o Sensei Irajara Abade da Costa, da cidade de Alfenas, fez algumas demonstrações e nos ensinou algumas técnicas de Kansetsu-Waza (Técnicas nas articulações), enriquecendo assim o conteúdo prático da aula.
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Algumas coincidências felizes também marcaram a cerimônia, realizada no dia 22 de outubro, para comemorar os 22 anos do Karate em Carmo do Rio Claro, aula esta que contou com a participação de 22 alunos, que após a aula também se reuniram numa confraternização que se estendeu até às 22 horas daquele sábado.
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Professores que participaram do evento:
Sensei Rosemi Batista - Faixa Preta 3º Dan
Sensei Rovilson Nascimento - Faixa Preta 3º Dan
Sensei Júlio Mário Oliveira - Faixa Preta 3ª Dan
Sensei Irajara Abade - Faixa Preta 3º Dan
Sensei Juliano Oliveira - Faixa Preta 2º Dan
Sensei Ângelo Cavalcanti - Faixa Preta 1º Dan
Sensei Jucelino da Costa - Faixa Preta 1º Dan
Sensei Adriano - Faixa Preta 1º Dan
Sensei Jociel Nascimento - Faixa Preta 1ª Dan
Além destes professores, todos alunos do Sensei Rosemi, vários outros alunos de seus também participaram, prestigiando o evento e contribuindo para esta data histórica.
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Veja a Galeria de Fotos completa do Evento.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
A Herança dos Samurais na Formação do Homem Moderno

Sobre os antigos samurais, pouco ou quase nada sabemos, entretanto é fato a estreita relação com o feudalismo, cujo crescimento e desenvolvimento se deu durante um longo período de guerras, oriundas de conflitos por posse de terras.
Fenômeno de uma sociedade rural, eles eram homens rudes, hábeis no manejo da espada e da cavalaria, artes que aprendiam desde cedo. Morrer em batalha a serviço do seu senhor, era considerado a morte mais adequada para um samurai. Acreditavam que uma morte honrada garantia a vida eterna no outro mundo. Dentre os samurais, o mais citado é Myamoto Musashi.
Fenômeno de uma sociedade rural, eles eram homens rudes, hábeis no manejo da espada e da cavalaria, artes que aprendiam desde cedo. Morrer em batalha a serviço do seu senhor, era considerado a morte mais adequada para um samurai. Acreditavam que uma morte honrada garantia a vida eterna no outro mundo. Dentre os samurais, o mais citado é Myamoto Musashi.
Myamoto Musashi
Era, portanto, uma classe que surgida dos pequenos lavradores autônomos, ao se sentirem desprotegidos, organizavam-se para se defenderem, surgindo assim, a classe dos samurais ou bushis.
Em 1609 o Clã Satsuma, formado por samurais do Japão, invadiu e conquistou Okinawa, incorporando o arquipélago ao Império Japonês. A primeira providência foi a de proibir o porte e o uso de armas. Mas era muito tarde! Os nativos e pescadores olhados com desprezo pelos conquistadores, tinham em suas mãos as sementes de uma das mais devastadoras artes marciais conhecidas: o Karatê-Dô.
Em 1609 o Clã Satsuma, formado por samurais do Japão, invadiu e conquistou Okinawa, incorporando o arquipélago ao Império Japonês. A primeira providência foi a de proibir o porte e o uso de armas. Mas era muito tarde! Os nativos e pescadores olhados com desprezo pelos conquistadores, tinham em suas mãos as sementes de uma das mais devastadoras artes marciais conhecidas: o Karatê-Dô.
O período de ocupação japonesa fez florescer diversos estilos de artes marciais, que ficaram conhecidas pelos nomes das cidades onde nasceram: Naha-Te, Shuri-Te e Tomari-Te. Em 1879, durante a Restauração Meiji, Okinawa se tornou uma prefeitura do Japão (equivalente aos nossos estados), aumentado bastante o intercâmbio entre os dois povos.
O mais famoso espadachim de todos os tempos Myamoto Musashi o mais exímio e sábio dos samurais japoneses, autor de “O Livro de Cinco Anéis” (Gorin No Sho), literatura que sintetiza o seu vasto conhecimento, adquirido ao longo de sua vida de guerreiro corajoso e invencível.

Cinco Anéis de Musashi
Além de espadachim, era artista esculpia em madeira e pintava telas que até hoje atingem grande preço no Japão. Certa vez o questionaram porque usava a espada, já que sabia pintar tão bem e poderia viver facilmente da pintura.
Musashi respondeu que para ele a pintura era um mero passatempo, que sua arte era mesmo a espada. Ao que se sabe seu pai, teria sido assassinado por um samurai, o que fez com que, órfão e desamparado acompanhasse um grande samurai durante anos, em suas andanças através do Japão, implorando que lhe ensinasse sua arte.
O samurai contrariado com o garoto que nunca o abandonava, recusava-se a ensina-lo até que, habituado com sua presença, passou a usá-lo como cobaia de golpes novos que criava. Para esse treinamento valiam-se de ramos de árvores desfolhados, evitando assim os ferimentos que fatalmente ocorreriam se usassem a espada de verdade. Essa prática fez com que Musashi, pelo resto de sua vida, usasse um pedaço de pau ao atacar seus adversários, utilizando sua espada apenas para o golpe de misericórdia.

Tendo se tornado um fortíssimo cultor de espada, matou o assassino de seu pai numa luta frente a frente e a partir daí tornou-se um samurai errante respeitado e temido por todo o Japão. Pouco antes de sua morte, enclausurou em uma caverna nas montanhas de Kyushu, deixando registrada a sua filosofia. Seu livro tornou-se um clássico da sabedoria japonesa, tornando-se uma referência fundamental para os estudiosos das artes marciais, tanto no Oriente como no Ocidente.
A importância da perseverança, da iniciativa, do autoconhecimento e da paciência, principalmente durante os momentos de crise, são alguns dos ensinamentos que foram deixados por Musashi e incorporados aos ensinamentos das artes marciais.
(Retirado do livro: "O Caminho das Mãos Vazias")
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Kata Goju-Ryu
O kata é uma sequência de técnicas defensivas e ofensivas pré-estabelecidas, que é realizado individualmente (ou em grupo) contra vários adversários imaginários. Deve-se dar atenção especial a três aspectos fundamentais do Karate na execução do Kata:
1 - A contração e o relaxamento muscular.
2 - A expansão e contração do corpo no menor espaço de tempo e a velocidade que as técnicas são executadas (o somatório desses fundamentos é denominado Kime (explosão máxima do golpe).
3 - E o Embusen, ou linha de atuação, que é único para cada kata.
Apresenta-se a seguir o nome e significado das katas de Goju-Ryu. Muitos dos nomes são números chineses simbolizando conceitos budistas. Todos os katas começam com uma técnica de defesa, para nos lembrar que as artes marciais servem para nossa defesa e dos valores mais importantes da sociedade

Taikyoko significa, literalmente, o primeiro estágio. Um termo filosófico para o seu significado: Forma original do Universo ou Universo em Construção. As versões de Goju-Ryu, mais especificamente, na linhagem japonesa conhecida como Goju-Kai, foram adaptadas por Gogen Yamaguchi que os adequou às peculiaridades do estilo, tal como o Shiko e o Sanchin Dachi. Todos eles seguem a movimentação básica em forma de H padrão. No estilo Goju-Kai, são dez formas de Taikyokos, treinados como formas introdutórias às séries fukyu. Os seis primeiros Taikyokos são derivados dos gekisais. Os quatro katas seguintes originam-se de katas avançados : Taikyoko kake-uke utiliza-se de partes do kata Shisochin; os katas Taikyokos mawashi-uke ichi e ni contêm aspectos do Seisan e Suparinpei. Assim, ao atingir um nível avançado, os praticantes estarão melhor preparados para as técnicas exigidas no estágio em que se encontram.


Sanchin

Significa (três batalhas). Ele não se refere a batalhas reais, ou físicas, mas a batalha interna que se aproveita do corpo, mente e espírito por meio da força de vontade. É um clássico do Kata rígido (GO), que envolve tensão muscular contínua por todo o corpo, bem como a rigidez do (Ibuki), ou seja, respiração. Esta respiração é alta, concentrada e intensa, e o kata é todo realizado na base Sanchin dachi.
Tensho

Ten significa rodar e Sho significa mão aberta. Este kata foi desenvolvido pelo Sensei Chojun Miyagi da kata Rokkishu do stilo chines garsa branca. Rokkishu significa seis mãos e denota as diferentes posições de mãos neste kata. Tensho combina os movimentos com suavidade.
É a combinação entre a tensão com uma forte respiração e movimentos de mãos suaves e fluidos.
Gekisai dai ichi / Gekisai dai ni

Significa ataque e destruição. Estas katas, foram inicialmente introduzidas pelo Sensei Chojun Miyagi em 1940. Este nome fica a dever-se à época em que foram criadas estas katas, o período da 2ª Guerra Mundial, Dai Ichi - número um, Dai Ni - número dois, além de ser composto de técnicas básicas que facilitam a aprendizagem posterior de técnicas mais complexas encontradas nos katas clássicos, a partir de Saifa.

Saifa

[align=justify]Saifa significa romper e esmagar ou esmagar e partir em várias partes. Esta kata é de origem chinesa e foi trazida para Okinawa pelo Sensei Kanryo Higaonna. Ataques para os lados e técnicas de libertação são realçados nesta kata. Os ataques são circulares com movimentos livres nas articulações do pulso, cotovelo e ombro como um chicote aumentando a velocidade e força.
Seiyunchin

Significa Controlar e puxar. Esta kata é caracterizado pela respiração e movimentos lentos com muchimi. Todos os movimentos são técnicas de mãos, sem pontapés. Esta kata dá ênfase às posições fortes e estáveis e tal com o seu nome diz, existem muitas técnicas de puxar e atacar.
Shisochin

Shisochin, significa ataque a quatro portas ou ataques e defesas em quatro direções podendo também significar literalmente, lutar em quatro direções. Uma razão para isso é que este Kata normalmente inclui uma combinação de técnicas executadas em quatro direções. Pode também ser uma representação dos quatro elementos representados pela medicina chinesa : madeira, fogo, metal e água, e o homem que representa a Terra. Também de origem chinesa, esta kata foi ensinado ao Sensei Kanryo Higaonna pelo Sensei Ryu Ryu Ko. Movimentos de esquiva e de empurrar são realçados por movimentos de anca acentuados. Para além de técnicas de empurrão para distanciar o oponente, esta kata contém também técnicas de corpo a corpo, tais como ataques e chaves às articulações. Diz-se ser um dos katas favoritos Chojun Miyagi, em seus últimos anos, e que estava bem adaptado ao seu corpo.
Sanseru

Significa o número 36, calculado pela fórmula 6x6. O primeiro 6 representa a vista, a orelha, o nariz, a língua, o corpo e o espírito e o segundo 6 representa a cor, a voz, o paladar, o cheiro, o tacto e a justiça. A kata tem igualmente 36 movimentos.
É caracterizada por movimentos rápidos na defesa de ataques de curta distância. Foi estudado por Miyagi Sensei junto a um aluno direto de Ryu Ryuko Sensei durante sua estada em Fuzhou, China início em 1916, Escrito em caracteres chineses, Sanseiru é o número 36. Simbolicamente, é calculado a partir da fórmula 6×6. O primeiro 6 representa olhos, orelha, nariz, língua, corpo e espírito. O segundo seis simboliza a cor, voz, olfato, paladar, tato e justiça. Já outros atribuem sua designação numérica às raízes no budismo. É importante salientar que os números tiveram um papel muito importante na linguagem dos chineses mais antigos antes da invenção do kanji. A variação moderna para a interpretação numérica do Kata, é a de que eles se referem a um método sistemático e compreensão de determinados agrupamentos de pontos de pressão vital. A partir desta ciência é que as artes marciais foram baseadas e desenvolvidas. Feng Yiquan, que viveu durante a Dinastia Ming (1522-1567) desenvolveu este método particular de usar variações dos 36 pontos proibidos para derrotar seus oponentes. Sanseiru pode ser encontrado em alguns estilos de boxe Chinês
Sepai

Significa o número 18, calculado a partir de 6x3. O número 6 representa o mesmo que o segundo 6 da Sanseru (cor, a voz, o paladar, o cheiro, o tacto e a justiça). O número 3 representa o bom, o mau e a paz. O número 6 também faz referência aos olhos, orelha, nariz, língua, corpo e espírito. O 3 representa bons, maus, e paz. Não há interpretações que o liguem a atribuos budistas, mas 18 também é entendido como pontos de pressão vital do oponente. Este Kata exemplifica o verdadeiro espírito do Goju-Ryu de Okinawa : uma mistura de flexibilidade, técnicas circulares (o princípio JU) com rididez (o princípio GO).
Sesan

Significa o número 13 ou seja dizer treze mãos. Contém oito técnicas defensivas e cinco de ataque, todas executadas com mudanças de direção. Na China, o número treze representa boa sorte e prosperidade. Na escola tradicional Goju-Ryu, há técnicas onde recua-se ao mesmo tempo em que o oponente é envolvido ao ser agarrado, mantido sob controle, e atingindo em algum ponto vital de seu corpo. Este Kata é um exemplo perfeito desse princípio. Ela enfatiza o combate a curta distância, com socos curtos e técnicas e chutes baixos para romper a defesa do adversário. Seisan é um Kata muito importante no estilo Goju-Ryu e deve ser praticado continuamente, pois é muito rico em informações, técnicas e conhecimentos Esta kata dá ênfase à luta de curta distância com socos curtos e pontapés baixos em várias direções. É caracterizada pela combinação de técnicas rápidas e explosivas contrabalançando com técnicas lentas e pesadas executadas com muchimi.
Kururunfa

Significa o número 19 ou parar o ataque que vem e partir. Nesta kata, sobressaem o Tai Sabaki e os movimentos rápidos, também pode significar calma eterna. Foi estabelecidodo pelo mestre chinês de Higaonna Kanryo Sensei, Ryu Ryuku, mas o criador original deste kata é desconhecido. Kururunfa contém uma grande variedade de técnicas de mão aberta e, especialmente, da coordenação entre técnicas de mão e quadril. Como o Seisan, os movimentos suaves do Kururunfa são seguidos por movimentos rígidos. Porém, neste kata, a diferença entre rígido e o flexível são muito mais notáveis ao observarmos os movimentos lentos e prolongados seguidos de pausas com devastadoras técnicas explosivas. Kururunfa simboliza os ideais de Go (rígido) e Ju (flexível), com transições rápidas e arrebatadoras.
Suparinpei

Significa o número 108. O antigo nome desta kata era Pichurin. Havia também antigamente 3 variantes desta kata, o Dai, Chu e Sho. Atualmente pratica-se a variante Sho. O número 108 tem um significado especial no Budismo, visto que acreditam que há 108 paixões demoníacas. Calcula-se pela fórmula 36x3. O número 36 tem o mesmo significado de Sanseru e o número 3 representa o passado, o presente e o futuro. Suparinpei é o kata que contém o maior número de técnicas e variações. Seu significado sugere forte referência ao budismo: (Pechurin), Cento e oito (3×36 = 108). Acredita-se que o homem possua 108 paixões maléficas e, por isso, nos templos budistas, todo 31 de dezembro, à meia-noite, um sino soa 108 vezes para afugentar os espíritos do mal. O número 108 é calculado a partir de 3×36. O simbolismo do número 36 é o mesmo contido no Sanseiru. Entre as mais diversas técnicas, Suparinpei inclui o controle da respiração, e contém o maior número de aplicações com profundidade de significados. Este kata engana na medida em que parece simples na execução, mas quando combinado com as transições e aos tempos de execução, é superado apenas pelo Sanchin em dificuldade técnica e compreensão. Suas técnicas podem ser encontradas em alguns estilos de Boxe Chinês. Dizem que, dominar o Suparinpei é domínar do sistema Goju-Ryu.

Esta classe de katas, somente deve ser executados a partir do 6º dan. Por se tratar de katas com significados muito profundos e que somente karatecas que após muitos anos de prática conseguem decifrar o significado de sua aplicação
Genkaku
Significa Garça misteriosa, Gen significa profundo, escuro, negro, misterioso, obscuro, e Kaku significa garça. Deste modo, podemos traduzir o nome deste Kata como Garça Negra ou Garça Misteriosa.
Chikaku
Significa Garça da terra, Chi quer dizer terra, solo, e Kaku, assim como no kata acima, pode ser entendido como garça. Portanto, a tradução deste Kata pode ser entendida como Garça da terra.
Fonte: Área Técnica IKGA
1 - A contração e o relaxamento muscular.
2 - A expansão e contração do corpo no menor espaço de tempo e a velocidade que as técnicas são executadas (o somatório desses fundamentos é denominado Kime (explosão máxima do golpe).
3 - E o Embusen, ou linha de atuação, que é único para cada kata.


Taikyoko significa, literalmente, o primeiro estágio. Um termo filosófico para o seu significado: Forma original do Universo ou Universo em Construção. As versões de Goju-Ryu, mais especificamente, na linhagem japonesa conhecida como Goju-Kai, foram adaptadas por Gogen Yamaguchi que os adequou às peculiaridades do estilo, tal como o Shiko e o Sanchin Dachi. Todos eles seguem a movimentação básica em forma de H padrão. No estilo Goju-Kai, são dez formas de Taikyokos, treinados como formas introdutórias às séries fukyu. Os seis primeiros Taikyokos são derivados dos gekisais. Os quatro katas seguintes originam-se de katas avançados : Taikyoko kake-uke utiliza-se de partes do kata Shisochin; os katas Taikyokos mawashi-uke ichi e ni contêm aspectos do Seisan e Suparinpei. Assim, ao atingir um nível avançado, os praticantes estarão melhor preparados para as técnicas exigidas no estágio em que se encontram.


Sanchin

Significa (três batalhas). Ele não se refere a batalhas reais, ou físicas, mas a batalha interna que se aproveita do corpo, mente e espírito por meio da força de vontade. É um clássico do Kata rígido (GO), que envolve tensão muscular contínua por todo o corpo, bem como a rigidez do (Ibuki), ou seja, respiração. Esta respiração é alta, concentrada e intensa, e o kata é todo realizado na base Sanchin dachi.
Tensho

Ten significa rodar e Sho significa mão aberta. Este kata foi desenvolvido pelo Sensei Chojun Miyagi da kata Rokkishu do stilo chines garsa branca. Rokkishu significa seis mãos e denota as diferentes posições de mãos neste kata. Tensho combina os movimentos com suavidade.
É a combinação entre a tensão com uma forte respiração e movimentos de mãos suaves e fluidos.
Gekisai dai ichi / Gekisai dai ni

Significa ataque e destruição. Estas katas, foram inicialmente introduzidas pelo Sensei Chojun Miyagi em 1940. Este nome fica a dever-se à época em que foram criadas estas katas, o período da 2ª Guerra Mundial, Dai Ichi - número um, Dai Ni - número dois, além de ser composto de técnicas básicas que facilitam a aprendizagem posterior de técnicas mais complexas encontradas nos katas clássicos, a partir de Saifa.

Saifa

[align=justify]Saifa significa romper e esmagar ou esmagar e partir em várias partes. Esta kata é de origem chinesa e foi trazida para Okinawa pelo Sensei Kanryo Higaonna. Ataques para os lados e técnicas de libertação são realçados nesta kata. Os ataques são circulares com movimentos livres nas articulações do pulso, cotovelo e ombro como um chicote aumentando a velocidade e força.
Seiyunchin

Significa Controlar e puxar. Esta kata é caracterizado pela respiração e movimentos lentos com muchimi. Todos os movimentos são técnicas de mãos, sem pontapés. Esta kata dá ênfase às posições fortes e estáveis e tal com o seu nome diz, existem muitas técnicas de puxar e atacar.
Shisochin

Shisochin, significa ataque a quatro portas ou ataques e defesas em quatro direções podendo também significar literalmente, lutar em quatro direções. Uma razão para isso é que este Kata normalmente inclui uma combinação de técnicas executadas em quatro direções. Pode também ser uma representação dos quatro elementos representados pela medicina chinesa : madeira, fogo, metal e água, e o homem que representa a Terra. Também de origem chinesa, esta kata foi ensinado ao Sensei Kanryo Higaonna pelo Sensei Ryu Ryu Ko. Movimentos de esquiva e de empurrar são realçados por movimentos de anca acentuados. Para além de técnicas de empurrão para distanciar o oponente, esta kata contém também técnicas de corpo a corpo, tais como ataques e chaves às articulações. Diz-se ser um dos katas favoritos Chojun Miyagi, em seus últimos anos, e que estava bem adaptado ao seu corpo.
Sanseru

Significa o número 36, calculado pela fórmula 6x6. O primeiro 6 representa a vista, a orelha, o nariz, a língua, o corpo e o espírito e o segundo 6 representa a cor, a voz, o paladar, o cheiro, o tacto e a justiça. A kata tem igualmente 36 movimentos.
É caracterizada por movimentos rápidos na defesa de ataques de curta distância. Foi estudado por Miyagi Sensei junto a um aluno direto de Ryu Ryuko Sensei durante sua estada em Fuzhou, China início em 1916, Escrito em caracteres chineses, Sanseiru é o número 36. Simbolicamente, é calculado a partir da fórmula 6×6. O primeiro 6 representa olhos, orelha, nariz, língua, corpo e espírito. O segundo seis simboliza a cor, voz, olfato, paladar, tato e justiça. Já outros atribuem sua designação numérica às raízes no budismo. É importante salientar que os números tiveram um papel muito importante na linguagem dos chineses mais antigos antes da invenção do kanji. A variação moderna para a interpretação numérica do Kata, é a de que eles se referem a um método sistemático e compreensão de determinados agrupamentos de pontos de pressão vital. A partir desta ciência é que as artes marciais foram baseadas e desenvolvidas. Feng Yiquan, que viveu durante a Dinastia Ming (1522-1567) desenvolveu este método particular de usar variações dos 36 pontos proibidos para derrotar seus oponentes. Sanseiru pode ser encontrado em alguns estilos de boxe Chinês
Sepai

Significa o número 18, calculado a partir de 6x3. O número 6 representa o mesmo que o segundo 6 da Sanseru (cor, a voz, o paladar, o cheiro, o tacto e a justiça). O número 3 representa o bom, o mau e a paz. O número 6 também faz referência aos olhos, orelha, nariz, língua, corpo e espírito. O 3 representa bons, maus, e paz. Não há interpretações que o liguem a atribuos budistas, mas 18 também é entendido como pontos de pressão vital do oponente. Este Kata exemplifica o verdadeiro espírito do Goju-Ryu de Okinawa : uma mistura de flexibilidade, técnicas circulares (o princípio JU) com rididez (o princípio GO).
Sesan

Significa o número 13 ou seja dizer treze mãos. Contém oito técnicas defensivas e cinco de ataque, todas executadas com mudanças de direção. Na China, o número treze representa boa sorte e prosperidade. Na escola tradicional Goju-Ryu, há técnicas onde recua-se ao mesmo tempo em que o oponente é envolvido ao ser agarrado, mantido sob controle, e atingindo em algum ponto vital de seu corpo. Este Kata é um exemplo perfeito desse princípio. Ela enfatiza o combate a curta distância, com socos curtos e técnicas e chutes baixos para romper a defesa do adversário. Seisan é um Kata muito importante no estilo Goju-Ryu e deve ser praticado continuamente, pois é muito rico em informações, técnicas e conhecimentos Esta kata dá ênfase à luta de curta distância com socos curtos e pontapés baixos em várias direções. É caracterizada pela combinação de técnicas rápidas e explosivas contrabalançando com técnicas lentas e pesadas executadas com muchimi.
Kururunfa

Significa o número 19 ou parar o ataque que vem e partir. Nesta kata, sobressaem o Tai Sabaki e os movimentos rápidos, também pode significar calma eterna. Foi estabelecidodo pelo mestre chinês de Higaonna Kanryo Sensei, Ryu Ryuku, mas o criador original deste kata é desconhecido. Kururunfa contém uma grande variedade de técnicas de mão aberta e, especialmente, da coordenação entre técnicas de mão e quadril. Como o Seisan, os movimentos suaves do Kururunfa são seguidos por movimentos rígidos. Porém, neste kata, a diferença entre rígido e o flexível são muito mais notáveis ao observarmos os movimentos lentos e prolongados seguidos de pausas com devastadoras técnicas explosivas. Kururunfa simboliza os ideais de Go (rígido) e Ju (flexível), com transições rápidas e arrebatadoras.
Suparinpei

Significa o número 108. O antigo nome desta kata era Pichurin. Havia também antigamente 3 variantes desta kata, o Dai, Chu e Sho. Atualmente pratica-se a variante Sho. O número 108 tem um significado especial no Budismo, visto que acreditam que há 108 paixões demoníacas. Calcula-se pela fórmula 36x3. O número 36 tem o mesmo significado de Sanseru e o número 3 representa o passado, o presente e o futuro. Suparinpei é o kata que contém o maior número de técnicas e variações. Seu significado sugere forte referência ao budismo: (Pechurin), Cento e oito (3×36 = 108). Acredita-se que o homem possua 108 paixões maléficas e, por isso, nos templos budistas, todo 31 de dezembro, à meia-noite, um sino soa 108 vezes para afugentar os espíritos do mal. O número 108 é calculado a partir de 3×36. O simbolismo do número 36 é o mesmo contido no Sanseiru. Entre as mais diversas técnicas, Suparinpei inclui o controle da respiração, e contém o maior número de aplicações com profundidade de significados. Este kata engana na medida em que parece simples na execução, mas quando combinado com as transições e aos tempos de execução, é superado apenas pelo Sanchin em dificuldade técnica e compreensão. Suas técnicas podem ser encontradas em alguns estilos de Boxe Chinês. Dizem que, dominar o Suparinpei é domínar do sistema Goju-Ryu.

Esta classe de katas, somente deve ser executados a partir do 6º dan. Por se tratar de katas com significados muito profundos e que somente karatecas que após muitos anos de prática conseguem decifrar o significado de sua aplicação
Genkaku
Significa Garça misteriosa, Gen significa profundo, escuro, negro, misterioso, obscuro, e Kaku significa garça. Deste modo, podemos traduzir o nome deste Kata como Garça Negra ou Garça Misteriosa.
Chikaku
Significa Garça da terra, Chi quer dizer terra, solo, e Kaku, assim como no kata acima, pode ser entendido como garça. Portanto, a tradução deste Kata pode ser entendida como Garça da terra.
Fonte: Área Técnica IKGA
terça-feira, 3 de maio de 2011
KARATE: ARTE, LUTA OU ESPORTE?
Numa linguagem pura e sem estrangeirismo, a arte é a capacidade que tem o homem de, dominando a matéria, pôr em prática uma ideia por meio de elementos visuais e táteis, reproduzindo formas da natureza ou realizando formas imaginárias.
A luta é entendida como o combate entre duas ou mais pessoas, armadas ou não, com a intenção de subjugar, pôr em fuga ou matar, no sentido mais “pesado” e direto. Pode também ser entendido como qualquer forma de competição de forças e de habilidades.
O esporte possui muitos significados. Consideramos ser um conjunto de exercícios físicos praticados com método, podendo ser individual ou em equipe.
O Karatê-Do é a evolução de uma forma de luta praticada de mãos vazias, que se transformou em arte marcial muito eficiente. Seu surgimento aconteceu em Okinawa, uma pequena ilha do Japão. Sua prática salvou muitas vidas e propriedades. O aspecto marcial decidiu a favor dos Okinawenses muitas vezes nas lutas, onde o troféu era a vida. Com a paz tornou-se instrumento de elevação espiritual e de educação.
Nas últimas décadas, com o surgimento do Karatê Moderno, uma nova atividade dessa arte marcial está sendo cultivada com relativo êxito: o Karatê-Do como esporte, diga-se de passagem, já é olímpico. Inúmeras competições estão sendo realizadas com o propósito de determinar a habilidade e a técnica de seus participantes.
Isso precisa ser destacado, porque existem sérios motivos para se lastimar. Há uma tendência muito forte em dar ênfase ao “vencer competições”, negligenciando os aspectos espirituais, filosóficos e a prática das técnicas fundamentais.
Sob este prisma, o Karatê-Do é uma luta que se transformou em arte marcial e, posteriormente, em esporte; todavia vale ressaltar que a essência do Karatê-Do não é a de formar lutadores e esportistas, mas sim, artistas marciais. O objetivo é o aprimoramento pessoal, colocando à prova o caráter, a personalidade, a alma e o organismo do praticante. Cidadãos honrados fazem do Karatê-Do a prática para alcançar uma melhor qualidade de vida.
(Retirado do Livro “O Caminho das Mãos Vazias” dos professores Marcos Antônio Teixeira Guimarães e Fernando Antônio Teixeira Guimarães).
“Para alcançar a vitória, é preciso colocar-se na pele do adversário.”
Provérbio Chinês
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Reigisaho: o protocolo ou cerimonial do Karate-do
Parte 02
Reigisaho
Às vezes, devido ao trato do dia-a-dia, à amizade mal entendida, a um excesso de confiança; ou simplesmente por desconhecimento, o Reigisaho ou normas de conduta no Dojo é mal interpretado e pior utilizado. São exemplos claros disto: não saber comportar-se num tatame, não guardar a compostura adequada, falta de pontualidade na aula e falta de seriedade e responsabilidade na prática. Estas más atitudes degeneram numa falta de respeito e de consideração com o Sensei, com os colegas e consigo mesmo. Sendo situações pouco desejáveis que podem derivar em negligência, informalidade e adulteração dos valores do Karate-do.
Por isso, os alunos devem entender que, ainda que por vezes o Sensei não lhes chame a atenção direta ou explicitamente, isto não quer dizer que o comportamento incorreto do estudante passe sem ser visto ou não interesse ao Sensei. Por isso, os Senpais ou estudantes mais avançados devem guiar, aconselhar e corrigir os Kohai (principiantes) para que estes não se confundam na atitude. Além disso, deve ensinar-se aos novatos que após muitos anos de prática é normal que os mais veteranos obtenham pequenos benefícios ou licenças para com o Sensei, ainda que isto suponha também um grande compromisso com ele e obrigações com a prática.
A forma correta de dirigir-se a um Sensei é inclinar-se respeitosamente ao cumprimentar (rei), o qual ele nos retribuirá solicitamente. Quando ele pergunta se percebemos uma explicação, para responder afirmativamente pronunciamos o vocábulo OSS, o qual serve para: afirmar, saudar, animar, motivar, como agradecimento, etc.
Outro componente importante no Reigisaho ou cerimonial do Karate, são os cumprimentos (rei); os quais, longe de ser normas de submissão ou cometimento dos estudantes menos avançados, são excelentes normas de cortesia, respeito ou agradecimento e também agem incentivando e favorecendo a atenção e a atitude adequada.
Quando um estudante chega à beira da entrada do Dojo (tatame) e a aula ainda não começou, ou seja, sendo pontual, deve cumprimentar na direção do kamiza, (lugar de honra destinado às fotografias dos fundadores da arte ou do estilo, a símbolos e bandeiras, etc.). Esta saudação é uma demonstração de agradecimento aos fundadores da arte e por sua vez lembra-nos a humildade e simplicidade do estudante. Se a aula já se iniciou, situamo-nos num lugar onde o Sensei possa ver-nos, sentados em seiza ou em pé, se é hábito, e esperamos sua autorização para depois realizar o cumprimento ao kamiza e ao Sensei. Após isto, situamo-nos no lugar do Dojo em que menos interrompemos e procedemos a aquecer em silêncio e sem interferir na aula. Uma vez finalizado o aquecimento, dirigimo-nos ao Sensei com a saudação de exatidão e integramo-nos na aula.
Existem outros aspectos tais como a hierarquia Sensei – Senpai - Kohai.
Senpai significa irmão mais velho, ou no Karate-do, o aluno mais graduado e sua missão é colaborar com o Sensei, ajudando e aconselhando os mais principiantes na prática da arte. Kohai é indicativo dos alunos principiantes ou de menor grau. Os Senpai são de maior hierarquia conforme sua antiguidade e/ou grau.
A disposição nos cumprimentos ou cerimonial
Ao começo e no final da aula o Sensei se situa dando de costas para o kamiza, o Senpai de maior hierarquia de frente para o kamiza e à esquerda do Sensei, os outros estudantes a seguir ao Senpai, ficam alinhados em ordem decrescente de graduação. O Senpai de maior hierarquia é o encarregado de dirigir os cumprimentos ou cerimonial, de velar pela organização das filas e da disciplina geral. Em ausência do “Senpai maior” seu lugar será ocupado pelo seguinte na hierarquia.
De frente ao Kamiza (no lado oposto) encontra-se o Shimoza (lugar reservado para os estudantes), de onde estes cumprimentam o Sensei e em seguida o Senpai.
À esquerda do Kamiza encontra-se o Shimoseki (lado dos alunos de menor graduação) e à direita o Joseki (destinado aos alunos de mais alto grau). Ou seja, para cumprimentar, os alunos situam-se de maior a menor grau, desde o Joseki até o Shimoseki.
Enquanto à atitude nos cumprimentos (rei)
O cumprimento deve ser sincero, pois do contrário seria melhor não o fazer. Ainda que sincero e humilde, o cumprimento não deve estar desprovido da máxima atenção, já que no Karate o nível de alerta (Yoi) nunca diminui. Também é um bom hábito que no momento de finalizar um exercício com um colega(s) e ao mesmo tempo em que realizamos o cumprimento, agradeçamos verbalmente.
Outro aspecto importante a destacar é que se um Senpai se encontra dando a aula por incumbência do Sensei e em ausência deste; no suposto que um Senpai de maior hierarquia se integre na aula, o fará como um praticante a mais, ou então se situa num lado da sala, praticando sem interferir na aula. Outra questão é que o Senpai ou professor em funções considere mais apropriado oferecer ao Senpai de maior hierarquia a direção da aula, bem por própria decisão ou por conhecimento das preferências do Sensei. Mas esta não é uma regra fixa ou uma obrigação.
Justificação da utilização de termos e vozes Japonesas no Karate-do
Qual o praticante de Karate-do que não tenha pensado alguma vez:
“por que, sendo ocidentais, usamos os termos e vozes japonesas nas aulas de Karate?”
Pois bem, este fato pode ter várias razões. A primeira seria por preservar a tradição e continuar mantendo a ordem estabelecida pelos antigos mestres, se bem que esta justificação pode não ser convincente para todos. O segundo motivo seria que, utilizando termos que são do desconhecimento dos alunos, o professor adquire um misticismo e/ou superioridade mal entendida, fruto de utilizar uma gíria ou uma linguagem desconhecida para o principiante. Coisa semelhante acontece em alguns grupos profissionais, que em posse uma linguagem própria podem mostrar-se inacessíveis, ou simplesmente proteger sua informação. No entanto, quem adotasse esta conduta cairia por seu próprio peso. E ainda um terceiro argumento, para mim o mais autêntico e convincente, é que o fato de utilizar o vocabulário e vozes japonesas no Karate, permite que as expressões, términos e vozes desta arte tenham um caráter universal e possam ser compreendidos e utilizados de igual maneira por todos; ainda mais quando grande parte destas palavras ou vozes têm significado de origem simbólica.
Esclarecimento: Se pedíssemos a um japonês não praticante de Karate, que nos definisse as palavras bassai-dai, kime, bunkai, etc., certamente não saberia o que dizer ou diria algum absurdo para nós e que não teria nada a ver com o Karate-do.
Portanto, a utilização dos termos japoneses tradicionais na prática do Karate, em especial, e nas artes marciais em geral, possibilita que Karatekas de qualquer nacionalidade possam entender-se e praticar em harmonia, sem fronteiras idiomáticas.
Da mesma maneira, permite a um Sensei dirigir-se a um grupo de praticantes de diferentes nacionalidades e por meio de uma palavra em japonês fazer-se entender por todos. Isto é possível porque a palavra em japonês age no ouvinte como um símbolo, do qual os receptores conhecem a definição ou significado em seu próprio idioma; se não fosse assim, o Sensei teria que dizer e explicar a palavra ou conceito em tantos idiomas como diferentes nacionalidades pudessem existir num curso internacional.
Termos e Vozes básicas no Karate-do
Vozes utilizadas nos cumprimentos ou cerimonial de Karate:
Seiza: Assentar-se sobre os calcanhares. O grupo se ajoelha em direção ao Kamiza.
Mokuso: Concentração, meditação.
Mokuso Yame: Fim da concentração.
Oss: Expressão fonética, formada por dois caracteres. O primeiro “”osu”” significa literalmente “empurrar” ou “controlar. O segundo carácter “”Shinobu”” tem o significado literal de "paciência, aguentar, sofrer".
Otagai ni rei: Cumprimento mútuo (entre os alunos).
Ritsu rei: Cumprimento em pé.
Sensei ni rei: Cumprimento ao Mestre.
Senpai ni rei: Cumprimento ao(s) aluno(s) mais graduado(s).
Shomen ni rei: Cumprimento ao “Shomen” que significa fonte. Designa também a parede no topo do Dojo onde está situado o Kamiza, lugar de referência da prática. Shomen Ni Rei significa, assim, saudar o cosmos e tudo o que nos supera. Significa também saudar os mestres atuais e todos os mestres antepassados.
Tate: Pôr-se em pé.
Zarei: Cumprimento desde Seiza (sentado sobre os calcanhares).
Termos mais usuais na prática de Karate-do
Bunkai: Aplicação das técnicas e movimentos de um Kata.
Hajime: Começar.
Kamae: Atitude e postura de alerta ou guarda.
Kata: Forma, conjunto de técnicas codificadas.
Kihon: Fundamentos técnicos.
Kihon-kumite: Exercícios de combate, já estabelecidos entre dois karatekas.
Kumite: Encontro, combate.
Mawate: Rotação, mudança de direção.
Naore: Recuperar a posição original, pausa ou descanso.
Yame: Parar.
Yoi: Prontos, preparados, em alerta.
Zanshin: Vigilância; é a ideia de manter um estado de máxima atenção até que realmente a ação para ou não existe perigo.
Este pequeno artigo não tem outra função que esclarecer alguns aspectos básicos na prática do Karate e, por extensão, a compreensão do Budô em geral. Portanto, não pretende estabelecer um Dogma de Fé, ainda que estas linhas orientem no caminho correto àqueles que se iniciam na prática do Karate, ou bem que sirva como informação da atitude adequada para aqueles que, com o passar dos anos, tenham se perdido, ou ainda que sirva de ajuda àqueles professores que se iniciam no ensino do Karate-do.
Sem mais, espero que estes simples parágrafos façam refletir, pois só a meditação acompanhada da prática nos fará compreender a riqueza e profundidade da prática do Karate-do.
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