Sensei


Sensei Rovilson José do Nascimento
Faixa Preta 5º Dan

Registro FMK: 0758/66
Registro CBK: 13.0786-5
Telefone: (35) 9927-3547
Email: rovilsongoju@hotmail.com




No dia 08 de janeiro de 1990, aos 16 anos de idade, Sensei Rovilson fazia seu primeiro treino de Karatê na academia Seiken de Karatê-do Goju-Ryu, com o Sensei Rosemi Batista da Silva e já no dia 03 de fevereiro do mesmo ano, prestava exame para a faixa amarela, chegando à faixa marrom no dia 14 de julho de 1992.


Durante este período, o Sensei Rovilson participou de várias competições regionais, estaduais, interestaduais e, por três anos consecutivos, participou do Campeonato Sul-Americano de Karatê-do Goju-Ryu, na cidade de Caçapava, interior de São Paulo.

Sua primeira experiência como professor de Karate aconteceu em 1991, quando ainda era faixa verde. Na ocasião, o Sensei Rosemi Batista residia na cidade de Passos e por isso, só podia ministrar aulas em Carmo do Rio Claro nos finais de semana. Por isso, para que durante a semana também pudessem praticar, os alunos mais graduados do Dojo cuidavam dos treinamentos. Então, nas sextas-feiras e sábados o Sensei Rosemi ministrava as aulas que eram repassadas aos demais alunos durante a semana pelo Sensei Rovilson e mais outros dois companheiros, também graduados com a faixa verde.

Sensei Rovilson prestou seu primeiro exame para faixa preta no dia 18 de dezembro de 1993, pela Federação Mineira de Karatê. Como o resultado do exame demorava alguns dias para sair, e vendo que o Sensei Rovilson estava ansioso pelo resultado, o Sensei Rosemi lhe entregou a faixa preta mesmo antes da documentação oficial chegar.

No final de janeiro de 1994, Sensei Rovilson passa por uma grande mudança de vida, indo morar em um seminário. Uma experiência que ele considera positiva, pois até então, ele se interessava apenas pelos exercícios e pela parte prática do Karatê. Mas já no seminário, Rovilson começou a perceber que para que haja sucesso em nossos projetos, é preciso muita oração e muito estudo para rechear com o espírito, a parte prática.

Durante todo o tempo de seminário, Rovilson cobrava do Sensei Rosemi o diploma da faixa preta, e por conhecê-lo bem, Sensei Rosemi se limitava em dizer que esta não havia chegado ainda.

Os padres do seminário faziam um belo trabalho, abrigando crianças abandonadas, de todas as idades, em uma chácara próxima ao seminário, onde alguns seminaristas residiam junto com os padres para ajudar a cuidar daquelas crianças. Sensei Rovilson era um dos cinco seminaristas que cuidavam de aproximadamente sessenta crianças.

Nesta chácara, o trabalho dos seminaristas era levar as crianças para a escola e ajuda-las nos estudos. Depois dos estudos os meninos eram divididos em grupos e cada seminarista cuidava de um desses grupos. Cada um dos grupos desempenhava uma função diferente, uns cuidavam da horta, outros do jardim, outros da limpeza, etc. Depois dos estudos e do trabalho, eles tinham um horário para o lazer e recreação. Os padres deram então um espaço para que o Sensei Rovilson pudesse treinar Karatê com as crianças, atividade que ele manteve durante todo o tempo no seminário.

Em maio de 1995, Rovilson saiu do seminário, retornando em seguida para Carmo do Rio Claro. Ao chegar, Sensei Rosemi percebeu o amadurecimento do Sensei Rovilson e pôde enfim lhe dar a notícia de que teria que prestar um novo exame para a faixa preta, pois havia sido reprovado no anterior. Sensei Rosemi só havia lhe passado a faixa preta, porque sabia que se desse a notícia da reprovação naquela época, Sensei Rovilson desistiria do Karate.

No dia 22 de julho de 1995, Rovilson retornou a Belo Horizonte, onde fez um novo exame para faixa preta, desta vez com sucesso, sendo então aprovado com a graduação do seu primeiro Dan.

No dia 30 de julho de 2000, Sensei Rovilson voltou a Belo Horizonte, na academia do Freizer (então técnico da Seleção Brasileira de Karatê que havia disputado o os jogos Pan-Americanos de Winnipeg, Canadá em 1999), onde fez o exame para o Segundo Dan da faixa Preta, ficando em primeiro lugar entre todos os examinados.
Uma história que nos serve de exemplo a ser seguido, e uma lição a ser aprendida: 

“De nada vale ter um corpo preparado se a mente não estiver preparada. Por isso, treinem, se dediquem, mas nunca se esqueçam de reservar sempre um tempo só para vocês, um tempo para refletir, para estudar, para rezar. Se realizarmos uma tarefa utilizando como ferramenta apenas o nosso corpo, o resultado será um. Mas se fizermos com carinho, respeito, humildade e dedicação, com certeza o resultado será outro”.

EM TUDO QUE O HOMEM FAÇA, DEVE TER SEMPRE PERTO O SEU CORAÇÃO.